Anne Frank inspira alunos da rede de ensino
16:51:00Cristiana
A criançada do quarto
ano da Escola Municipal João Gonçalves Pinheiro estuda a biografia da menina
alemã. Farão também uma autobiografia.
Annelise Maria Frank e família estão
escondidas em um cômodo secreto na cidade de Amsterdã, Holanda. Alemães, de origem judaica, fogem dos
nazistas. Em um caderno, a menina relata
o drama e o dia a dia de todos. Em março
de 1945, antes de completar 15 anos de idade, morre em um campo de
concentraçãode desnutrição e de febre tifoide.
O pai, Otto Frank, único sobrevivente da
família, publica os relatos da filha em 1947. A obra, o “Diário de Anne Frank”,
inspirou alunos e professoras da Escola Básica Municipal João Gonçalves
Pinheiro, no Rio Tavares, a estudar a biografia da personagem.
A partir do trabalho desenvolvido sobre
este gênero textual, por uma turma do quarto ano do ensino fundamental
, diversas discussões surgiram em relação à experiência e infância de Anne Frank. Conforme a professora Kamila
Farias Pantel, isto gerou mais análises.
Em parceria com a auxiliar de ensino de
tecnologia educacional, Cátia Regina, na sala informatizada a criançada recebeu
orientações e fez pesquisas na internet, em sites previamente
selecionados. A turma teve acesso também
a um documentário sobre a vida de Anne.
Com as informações coletadas, os 23 alunos,
de nove a onze anos, produziram um texto coletivo abordando passagens da vida
da menina alemã, levando em consideração alguns itens que uma biografia deve
conter: locais, datas, fatos importantes. Cátia orientou o grupo de como
acessar o programa de edição de textos em computadores e como digitar e
formatar os escritos.
O próximo passo foi a produção individual
de textos, quando as crianças fizeram uma comparação da infância delas com a de Anne Frank. O material já foi publicado
no blog da escola: http://salainformatizadajoaogoncalves.blogspot.com.br/
O aluno Lucas diz que “a infância de Anne Frank era chata porque ela não podia
sair para rua. Hoje em dia nossa infância é legal porque agente pode sair para
a rua”. Maria Luiza observa: “eu imagino que a
infância dela foi muito ruim porque ela tinha que fugir dos nazistas. Já a
minha infância é muito boa porque eu sou muito feliz”.
Camila coloca: “a infância de Anne Frank foi
muito ruim, teve a segunda guerra mundial e alguns momentos bons como o
aniversário de 12 anos dela. Mas também tinha outra coisa, a perseguição dos
nazistas. Já a minha infância é muito boa porque eu posso brincar na rua e com
os amigos e não tem guerra mundial, não tem perseguição dos nazistas, enfim”.
A
fase final será a elaboração de uma autobiografia de cada um em forma de
história em quadrinhos. Com as atividades, a professora Kamila quer capacitar
os alunos para que possam identificar esse tipo de gênero textual e expressar-se
de forma coerente e clara. “Ela acrescenta ainda: “é
muito importante desenvolver atividades com os alunos e não para os alunos.
Essa postura é fundamental a toda educação democrática e emancipadora”.




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