EBM Mâncio Costa conscientiza alunos sobre perigos do cerol
16:39:00Unknown
Utilizando os conhecimentos
vistos em sala, alunos produzirão suas próprias pipas
Na Escola Básica Municipal Mâncio Costa os
alunos do primeiro ao quinto ano aderiram ao Projeto Pipa sem Cerol é legal,
realizado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis. Eles entraram no clima e
estão produzindo atividades voltadas para o tema.
Os estudantes estão aprendendo sobre a
história da pipa, sua origem, que foi na China por volta de 200 a.C., e os seus
diferentes tipos, como a Raia, em formato de losango, e a tradicional, que
possui duas varas horizontais e uma vertical. Como as turmas terão que
confeccionar suas próprias pipas, elas estão aproveitando a oportunidade para
realizar operações matemáticas com as medidas da armação e da rabiola. Também são
responsáveis pela decoração do brinquedo, fazendo o uso de seda e de outros
materiais.
Já foram realizadas colagens e desenhos
sobre como soltar pipa de forma segura. É perigoso usar nas linhas cerol, uma
mistura de cola com vidro moído que pode causar ferimentos graves nas pessoas e
levar à morte. Os mais atingidos são os motociclistas, que devido à falta de
proteção, são atingidos geralmente no pescoço.
A brincadeira deve ocorrer longe da rede
elétrica, pois caso fiquem presas nos fios, as pandorgas podem causar curtos
circuitos e eletrocutar quem tentar tirá-las de lá.
Textos com dados e curiosidades sobre o tema
estão sendo trabalhados especificamente com os alunos em processo da
alfabetização, fazendo-os treinar a leitura e a compreensão do que é lido.
O “Projeto Pipas” é realizado pelas
professoras Cintia Roveda Fernandes e Fernanda Beatriz Ferreira de Macedo.
História da Pipa
As pipas surgiram na China, por
volta de 200 a.C., e passaram a ser utilizadas como forma de sinalização
militar, sendo que cada cor tinha um significado diferente. No século XII, na
Europa, o brinquedo se popularizou entre as crianças, além de ser utilizado em
medições atmosféricas. Benjamin Franklin a utilizou na invenção do para-raios.
Tipos de Pipa
Suru - pipa que não tem
rabiola e também em sua fabricação só utiliza duas taletas (varetas) em forma
de cruz e é totalmente encapada.
Raia - não utiliza
rabiola e tem formato de losango.
Peixinho - semelhante a
raia, mas em sua maioria leva rabiola.
Morcego - pipa sem rabiola,
em formato retangular e não é totalmente encapada.
Pião - pipa grande que precisa
de muita rabiola para subir é considerado pião, quando a vareta central da pipa
geralmente ultrapassa a medida de 60 cm.
Telequinho (ou
Jerequinho no RJ) - pipa pequena que precisa de pouca rabiola para subir.
Telecão (ou Jereco no RJ) -
pipa um pouco maior que o telequinho.
Maranhão ou tradicional -
pipa com rabiola e muita mobilidade.
Carrapeta - feita com três
varetas em tamanhos diferentes, uma central (de maior tamanho) e duas
transversais, formando uma espécie de cruz, com espaço entre si, sendo que a
inferior é em tamanho mais curto.
Baratinha ou
Charutinha -
espécie de pipa com rabiola, possui formato retangular, tem muita agilidade.
Surgiu no RJ, na evolução dos modelos de pipas de SP.
Pipas de Biquinho - modelo muito
conhecido dos cariocas, com rabiolas imensas, tem capacidade de chegar muito
longe.
Pipa
"Batata" - semelhante a carrapeta, sendo que as varetas transversais não do
mesmo tamanho.
Pipa Modelo - conhecidas pelos
seus formatos variados, destacadas não só pelo seu tamanho, que pode ser muito
grande, mais também pela beleza. Muito vistas em "Festivais" como são
conhecidas as competições desse estilo.











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