15 de outubro: a história de uma professora
14:42:00Unknown
Conheça a história de Ivanir
e a de Sarita, que se emociona com a evolução dos alunos
A avó foi professora, a
filha também é, além de três sobrinhas. Esse currículo no magistério é de
Ivanir Ivonete Magalhães, que atua na educação infantil da rede municipal de
ensino há 30 anos. Já Sarita Cristina Peixoto, com 23 de Prefeitura de
Florianópolis, inspirou-se nas professoras que teve quando pequena para seguir
a mesma carreira. Esses dois personagens são representantes do universo de
profissionais da Educação. Atualmente, a Secretaria de Educação possui 2.276
professores e 667 professores auxiliares. Nesta quarta-feira, 15 de outubro, é
comemorado o Dia do Professor.
Ivanir Ivonete Magalhães
Nunes, 49 anos, trabalha no Núcleo de Educação Infantil Municipal Luiz Paulo da
Silva, no Santinho, onde atua desde 2000. Dá aula para vinte crianças com idade
entre 3 e 4 anos e é efetiva na rede municipal, sendo que já trabalhou em
outras duas unidades: Núcleo de Educação Infantil Ingleses e Raul Francisco Lisboa,
em Santo Antônio de Lisboa.
Antes de se tornar professora, Ivanir já foi
babá e, devido ao amor pelas crianças, decidiu entrar no magistério. Para ela,
trabalhar com os pequenos é a realização de um sonho. “Ser professor e estar em
sintonia com o mundo, com as pessoas e consigo mesmo. É buscar constantemente
algo novo, é se relacionar com diferentes pessoas, e se encantar com as
crianças”, afirma a educadora.
Ela
não foi a primeira da família a seguir a carreira. Sua tia Eloá, do Rio Grande
do Sul, atuava na área. Sua filha Adrieli Magalhães, de 24 anos, seguiu os
passos de Ivanir e é auxiliar de sala há cerca de quatro anos. Além disso, três
de suas sobrinhas também são professoras.
Para
Ivanir, o que a motiva a continuar são as relações de amizade, carinho e
respeito com colegas de trabalho, crianças e familiares. Um caso que a marcou
foi o de pais vindos de Pernambuco com um filho de três anos, que tem
deficiência auditiva. A equipe abraçou a causa. Todas as crianças da classe aprenderam a se comunicar com o menino por
intermédio da Língua Brasileira de Sinais, Libras. José David, com cinco anos,
continua sendo atendido na n NEI Luiz Paulo da Silva. “Hoje, mesmo em outra
turma, ele não vai embora sem passar na minha sala e me dar um beijo. Isso não
tem preço.”
O sonho do magistério
Sarita Cristina Peixoto Silva tem 42 anos de
idade. Dá aula na Escola Básica Municipal Mâncio Costa, em Ratones, desde 2003
e trabalha com o quinto ano. Já esteve nas Escolas Básicas Municipais
Intendente Aricomedes da Silva, na Cachoeira do Bom Jesus, Osmar Cunha, em
Canasvieiras e Osvaldo Machado, localizada em Ponta das Canas.
Sempre
teve o sonho de seguir a carreira e suas professoras da infância foram a sua
inspiração. Afirma que ama o que faz e que não tem planos de deixar a profissão.
O
que a motiva a continuar exercendo a carreira é o carinho com que é recebida
todos os dias e ver os sorrisos e a alegria no olhar das crianças. Para Sarita,
ser professor é despertar o gosto pelo aprender, é ser amigo e companheiro. Sua
maior recompensa é ver a evolução dos alunos.
“A minha maior emoção é ver as crianças
lendo e escrevendo, mesmo estando em anos mais distantes da alfabetização. É
perceber neles tanto o crescimento físico, como o cognitivo.”, afirma a
professora.
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| Ivanir Ivonete Magalhães |
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| Sarita Cristina Peixoto |





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