Escola Silveira de Souza completa 100 anos

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Inaugurada em 28 de setembro de 1913, a instituição foi municipalizada.  Vários eventos foram agendados para marcar o centenário

            Para comemorar os 100 anos de fundação da Escola Silveira de Souza, o núcleo de Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA), do Centro, programou uma semana especial. O núcleo é sediado no prédio da instituição, que foi municipalizado. Nesta quarta-feira, haverá um debate no local sobre crônicas com a jornalista Viviane Bevilacqua. Já ocorreu a participação nas atividades do escritor Amílcar Neves e da arquiteta Betina Adams, que falou a respeito das características do casarão, que se tornou escola no dia 28 de setembro de 1913.

            Ainda nesta quarta-feira, haverá apresentação do Coral da Escola Básica Municipal Luiz Cândido da Silva. No sábado, dia 28, ocorrerá a exposição de fotos e vídeos, fruto das pesquisas e oficinas feitas com alunos no decorrer do ano. Na programação está também a apresentação do Grupo Folclórico Raízes Açorianas, com cantigas e danças folclóricas tradicionais.


            O núcleo da EJA do Centro conta atualmente com cerca 185 estudantes, divididos em oito turmas, nos períodos da manhã, tarde e noite. A unidade atende estudantes a partir de 15 anos que querem se alfabetizar ou concluir o ensino fundamental.
           

Atravessando gerações


            Situada na Rua Alves de Brito, área central da cidade, a Escola Básica Silveira de Souza foi o quinto grupo escolar inaugurado em Santa Catarina e a segunda escola pública fundada pelo governador Vidal Ramos, em 28 setembro de 1913. O prédio foi construído com o propósito de oferecer educação gratuita e de qualidade para crianças e adolescentes.


            O imóvel é composto por duas alas simétricas, onde havia uma seção masculina e outra feminina.  Segundo o Regulamento Interno dos Grupos Escolares, de 1914, cada edifício deveria ter, no mínimo, oito salões para cada uma das quatro classes das duas seções. Deveria ter ainda um gabinete para o diretor e outro para o museu escolar, um cômodo para a portaria, biblioteca, cozinha, banheiros e pátios arborizados – o local abriga duas jaqueiras centenárias.


            Apesar de ter sido restaurada em 2004, a unidade de ensino estadual funcionou somente até novembro de 2009, quando foi desativada e o imóvel cedido à Secretaria Municipal de Educação. Em breve, o espaço deverá sediar também um dos núcleos da Escola Livre de Música, que oferecerá aulas dos gêneros erudito e popular. A Coordenação será da Secretaria Municipal de Cultura.


Silveira



 O nome da escola é uma homenagem a João Silveira de Souza, nascido em 1824. Souza foi advogado, jornalista, poeta e político. Escreveu o livro de poemas Minhas Canções (1849) e é patrono da cadeira 18 da Academia Catarinense de Letras. Faleceu em 11 de Dezembro de 1906.





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