Capital terá Seminário de Educação Inclusiva
16:54:00Unknown
Evento promovido pela Secretaria
Municipal de Educação começa na segunda-feira (03)
Na próxima
segunda-feira (03), às 9h, terá inicio o “Seminário de Educação Inclusiva: o
direito à diferença na igualdade de direitos!” promovido pela Secretaria de
Educação de Florianópolis em parceria com o Ministério da Educação, por meio da
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI). O evento se estenderá até quinta-feira (06),
no Hotel Cambirela, na Avenida Marinheiro Max Schram, 2199, Estreito.
No primeiro dia haverá a conferência “A escola comum aberta as
diferenças”, que será ministrada por Maria Terezinha dos Santos, consultora do
Ministério da Educação – MEC. Na terça-feira (04), às 8h45, Jean Robert Poulin,
da Université du Québec à Chicoutimi – Canadá, dará a palestra “Quando a escola
permite a contribuição no contexto das diferenças”. Às 13h30 o tema será a “Deficiência
e contemporaneidade” com Adriano Henrique Nuernberg, da Universidade Federal de
Santa Catarina.
Na quarta-feira (05), às 9h, o professor Paulino de Jesus Cardoso,
coordenador do Núcleo de estudos afro-brasileiros, da Universidade do Estado de
Santa Catarina – UDESC, falará sobre as ações da Educação para as Relações
Étnico Raciais em instituições de ensino. Às 13h30 acontecerá a palestra “Direito
à educação e os desafios contemporâneos para a EJA no Brasil”, com Mauro Silva,
Diretor de Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos do MEC. O
evento será encerrado na quinta-feira (06) com a conferência “O direito à
diferença na igualdade de direitos”. A ministrante será Rosângela Machado,
gerente de Educação Inclusiva da SME.
Formando para integrar
O seminário também contará com mesas de discussão e relatos de experiência
sobre a diversidade étnico-racial, a África e os legados africanos na nossa
cultura e sobre o que contem no universo. O objetivo é promover a formação de gestores
para a educação inclusiva.
Deverão participar do
evento representantes da rede municipal de ensino de 35 municípios
catarinenses, selecionados pelo MEC devido à proximidade com Florianópolis. Um total de 14 instituições parceiras também
estarão presentes, como a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Serviço
Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Câmara Municipal de Florianópolis, Instituto
Federal de Santa Catarina (IFSC) e o Ministério Público de Santa Catarina.
Uma cidade de destaque
A educação inclusiva
insere-se em um debate mais amplo de reflexão em torno da compreensão de que a
diferença não se restringe apenas aos grupos considerados excluídos ao mesmo
tempo em que debate os processos de exclusão que sofreram esses grupos.
Quando o assunto é
educação inclusiva, Florianópolis é lembrada como referência nacional. Um dos motivos
que leva a cidade a despontar no país é a garantia, sem exceção, do direito de
todos à escola.
“Em Florianópolis, a educação especial, que não é substitutiva da escola
regular, é um serviço complementar de qualidade à escolarização do aluno com
deficiência, visando acessibilidade ao ambiente e conhecimento escolares”,
afirma Rosângela Machado, Gerente do setor na Secretaria de Educação da
Capital.
De acordo com os últimos dados, a Rede Municipal de Ensino da capital
catarinense é responsável por 520 estudantes com algum tipo de deficiência e
transtorno do espectro autista, distribuídos na educação infantil, fundamental
e na educação de jovens, adultos e idosos.
Para dar atenção ao grupo, há 44 professores de educação especial que
atuam no atendimento educacional especializado e 130 auxiliares para alunos que
têm restrições na locomoção, não conseguem se alimentar sozinhos e necessitam
de auxílio na higiene pessoal.
Há ainda dez professores de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, doze
intérpretes de LIBRAS e 15 professores que atuam no Centro de Atendimento
Pedagógico para Alunos com Deficiência Visual – CAP.
São 22 salas multimeios, dotadas
de instrumentos e equipamentos, para o Atendimento Educacional Especializado.
No CAP são produzidos livros em Braille, livros e textos com caracteres
ampliados, mapas em alto relevo, entre outros materiais acessíveis ao estudante
com cegueira ou com baixa visão. Todos os profissionais participam de formação
continuada para aprimoramento da prática de Atendimento Educacional
Especializado.
Confira a Programação Completa:
http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/30_10_2014_16.32.23.eaa691b48c910159d145f24064da14ae.pdf
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