Secretária Municipal de Educação promove seminário sobre educação inclusiva
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Inscrições
vão até o dia 15 de setembro
O
Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), em parceria com a Secretaria
Municipal de Educação de Florianópolis, realizará o Seminário Educação
Inclusiva: Direito à Diversidade dos dias 22 a 25 de setembro. Gestores da Rede
Municipal de Ensino, de instituições parceiras e de outros 35 municípios catarinenses,
selecionados pelo MEC por proximidade com Florianópolis, poderão participar. As
inscrições estão abertas e vão até o dia 15 de setembro.
Os
gestores da Rede Municipal deverão se inscrever através do site: www.pmf.sc.gov.br/entidade/educa . Já os demais, deverão fazê-lo
pelo e-mail: eduinclusiva.pmf@gmail.com. Estão disponíveis 250 vagas, que
serão preenchidas por ordem de inscrição.
O
objetivo do evento é promover a formação de gestores para a efetivação da
educação inclusiva. O seminário abordará os seguintes temas: Educação para as Relações Étnico-raciais,
Educação de Jovens e Adultos, Educação do Campo, Educação Quilombola, Educação
Indígena, Gênero e Sexualidade e
Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva.
A Educação Inclusiva
A
educação inclusiva insere-se em um debate mais amplo de reflexão em torno da
compreensão de que a diferença não se restringe apenas aos grupos considerados
excluídos ao mesmo tempo em que debate os processos de exclusão que sofreram
esses grupos.
Uma cidade de destaque
Quando
o assunto é educação inclusiva, Florianópolis é lembrada como referência
nacional. Um dos motivos que leva a cidade a despontar no país é a garantia,
sem exceção, do direito de todos à escola.
“Em
Florianópolis, a educação especial, que não é substitutiva da escola regular, é
um serviço complementar de qualidade à escolarização do aluno com deficiência,
visando acessibilidade ao ambiente e conhecimento escolares”, afirma Rosângela Machado, Gerente do setor na Secretaria
de Educação da Capital.
De
acordo com os últimos dados, a Rede Municipal de Ensino da capital catarinense
é responsável por 520 estudantes com algum tipo de deficiência e transtorno do
espectro autista, distribuídos na educação infantil, fundamental e na educação
de jovens, adultos e idosos.
Para
dar atenção ao grupo, há 44 professores de educação especial que atuam no
atendimento educacional especializado e 130 auxiliares para alunos que têm
restrições na locomoção, não conseguem se alimentar sozinhos e necessitam de
auxílio na higiene pessoal.
Há
ainda dez professores de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, doze intérpretes
de LIBRAS e 15 professores que atuam no Centro de Atendimento Pedagógico para
Alunos com Deficiência Visual – CAP.
São 22 salas multimeios, dotadas de
instrumentos e equipamentos, para o Atendimento Educacional Especializado. No
CAP são produzidos livros em Braille, livros e textos com caracteres ampliados,
mapas em alto relevo, entre outros materiais acessíveis ao estudante com
cegueira ou com baixa visão. Todos os profissionais participam de formação
continuada para aprimoramento da prática de Atendimento Educacional
Especializado.
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