Giovanna e Guilherme nasceram em janeiro de 2014. Hoje, frequentam o Núcleo Municipal de Educação Infantil Otília Cruz, na Coloninha. Estão na unidade em período integral desde os seis meses para que a mãe e o pai possam trabalhar. Além deles, o estabelecimento de ensino atende outros cinco pares de gêmeos.
Guilherme é o mais velho por questão de minutos. De cócoras, posição utilizada para que a gravidade auxilie no nascimento, Melissa deu à luz ao menino. Antes da vinda de Giovanna, uma surpresa: a mãe passou mal ao ver a placenta e o sangue no chão. Com o desmaio, foi necessário que o parto de Giovanna fosse realizado através de uma cesárea, que ocorre quando o bebê é retirado através de um corte no abdômen e útero.
Gêmeos na família
Na família materna de Melissa, gêmeos são comuns. Tias e primas são alguns dos casos. Outro é o de sua bisavó, que não teve somente uma gestação do tipo. Deu à luz a um par de gêmeos e a trigêmeos.
Apesar do histórico na família, Melissa não esperava receber tamanho presente. Mesmo com o susto inicial, é inegável a alegria em sua voz ao falar dos pequenos. “Há surpresas que vêm para bem”, conclui.
“Parece mais assustador do que é”
A mãe conta que os dois têm personalidades bastante distintas. “A Giovanna é mais observadora, acanhada e quieta. Já Guilherme é mais desinibido, mais desapegado. Ao chegar na creche, é o que se adapta mais rápido”.
Ao mesmo tempo em que são independentes entre si, possuem uma relação muito forte. “Eles sempre que acordam se abraçam e desejam bom dia”. Em casa, são bastante tranquilos. Não são de brigar e não dão trabalho. “Parece mais assustador do que realmente é”, diz a mãe sobre cuidar diariamente de duas crianças.
Danielli é professora dos gêmeos e afirma que a relação dos dois com os colegas é boa. “Apesar do vínculo que os une, na sala eles são muito independentes e não ficam toda hora juntos”. O menino gosta de ouvir histórias e observar as figuras dos livros. Já Giovanna adora brincar e cuidar das bonecas.
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